Thursday, August 28, 2008

Jex-reflexão: O amor que tenho é o que dou

Olá pessoal!

Hoje quero compartilhar com vocês trechos de um dos capítulos do livro que estou lendo. O livro se chama Renovando Atitudes do autor Francisco do Espírito Santo Neto da Editora Boa Nova. Fiz questão de digitar esse texto porque, atualmente, um familiar bem próximo a mim a quem tenho um profundo respeito está vivendo situações semelhantes ao que você verá ao longo desta leitura. Provavelmente, você encontrará passagens que já vivenciou ou que já viu alguém bem próximo passar também. Que esse texto sirva de reflexão para este comecinho de fim de semana porque existem relacionamentos até mesmo em nosso trabalho onde ocorrem cenas de egoísmo, posse, inveja e ausência de amor.

Muita gente não consegue diferenciar certos sentimentos e faz outras pessoas sofrerem por conta disso.

Repasse esse texto para outras pessoas porque ele poderá ser útil para elas tomarem um rumo acerca dos relacionamentos que estão vivendo.

Ótima sexta-feira!

Frase do dia: "Há muitas criaturas intransigentes e rigorosas que não entendem, impõem; não ensinam, pregam; não amam, manipulam; não respeitam, criticam; e por não usarem de sinceridade é que fazem o gênero de "suposta santidade"

Hammed

Prof Jex

O AMOR QUE TENHO É O QUE DOU

Somente se dá aquilo que se possui. Como, pois, exigir amor de alguém que ainda não sabe amar?

Como requisitar respeito e consideração de criaturas que não atingiram o ponto delicado do sentimento que é o amor?

Quem dá afeto recolhe a felicidade de ver multiplicado aquilo que deu, mas somente damos de conformidade com aquilo de que podemos dispor no ato da doação.

[...]

Eis aqui uma breve relação de sintomas comportamentais que aparecem nas criaturas, confundindo o amor que liberta e deseja o bem da outra pessoa com a atração egoísta que toma posse e simplesmente deseja:

- Há indivíduos que, para conquistar os outros e convencê-los de suas habilidades e valores, contam vantagens, persuadindo também a si mesmo, pois acreditam que para amar é preciso apresentar credenciais e louros, satisfazendo assim as expectativas daqueles que podem aceitá-lo ou recusá-lo.

- Há criaturas que tentam amar comprando pessoas, omitindo e negando suas necessidades e metas existenciais, abandonando tudo que lhes é mais caro e íntimo e depois, por terem aberto mão de todos os seus gostos e desejos, perdem o sentido de suas próprias vidas, terminando desastrosamente seus relacionamentos.

- Alguns delegam o controle de si mesmos aos outros, cometendo assim, em “nome do amor”, o desatino de renunciar ao próprio senso de dignidade, componente vital à felicidade. Não é de surpreender que vivam vazios e torturados, pois tornaram-se “um nada” ao permitirem que isso acontecesse.

- Outros tantos usam da mentira, encobrindo realidades e escondendo conflitos. Convictos de que têm de ser perfeitos para ser amados, temem a verdade pelas supostas fraquezas que ela possa lhes expor diante dos outros. Acabam fracassados efetivamente por falta de honestidade e sinceridade.

- Certas criaturas afirmam categoricamente que amam, mas tratam o ser amado como propriedade particular. Por não confiarem em si mesmas, geram crenças cegas de que precisam cuidar e proteger, quando na realidade sufocam e manipulam criando um convívio insuportável e desgastante.

Uma das características mais tristes dos que dizem saber amar é a atitude submissa dos que nunca dizem “não”, convencidos de que, sendo sempre passivos em tudo, receberão carinho e estima. Esse tipo de comportamento leva as pessoas a concordar sempre com qualquer coisa e em qualquer momento, trazendo-lhes desconsideração e uma vida insatisfatória.

Requisitar dos outros o que eles ainda não podem dar é desrespeitar suas limitações emocionais, mentais e espirituais.

Forçar pais, filhos, amigos, namorados(as), cônjuge a preencher o teu vazio interior com amor que não dás a ti mesmo, por esqueceres teus próprios recursos e possibilidades, é insensato de tua parte.

É dando que se recebe; portanto, cabe a ti mesmo administrar tuas carências afetivas e fazer por ti o que gostarias que os outros te fizessem.

Não peças amor e afeto; antes de tudo, dá a ti mesmo e em seguida aos outros, sem mesmo cobrar taxas de gratidão e reconhecimento. Importante é que sigas os passos de Jesus na doação do amor abundante, sem jamais exigi-lo de ninguém e sem jamais esquecer que és responsável pelos teus sentimentos.

Quanto aos outros, sejam eles quem forem, responderão por si mesmos conforme o seu livre-arbítrio e amadurecimento espiritual.

Francisco do Espírito Santo Neto

1 comment:

Esquadros said...

Oi tudo bom?

Vou vir te ler com mais calma, te achei no google procurando uma explicacao para Etica e Moral...hehehehehehehehehe

Bom Fim de Semana