Tuesday, April 01, 2008

Competência Emocional - Parte I


No último sábado eu dei uma aula para uma turma de Gestão de Pessoas no SESC/PI sobre Competência Emocional. Discutimos um assunto que, desde meados da década de 90, vem sendo debatido em empresas, escolas e faculdades.

O que vem a ser esse termo? O que será que separa as pessoas que se dão bem na vida daquelas que, apesar de serem espertas e inteligentes, falham muitas vezes? Para responder essa pergunta, o psicólogo americano Daniel Goleman criou o conceito de inteligência emocional. Em seu primeiro livro, 1995, Goleman disse que o sucesso de uma pessoa depende de seu QE, ou quociente emocional, e não de seu QI, quociente intelectual.

É verdade, pois na escola aprendemos diversas matérias curriculares, mas onde se aprende a "escola da vida"? Onde se ensina a lidar com a frustração, a compreender os outros, a controlar a raiva e o medo, a não ter vergonha de sermos quem e como somos, a conhecer as diferentes exigências emocionais do homem e da mulher, como pedir perdão, como dizer "adeus" a situações antigas que continuam a provocar sofrimento, como educar os filhos, como fazer amigos, entre muitos outros aspectos que são essenciais para uma vida em harmonia?

São as competências pessoais, emocionais e relacionais que nos permitem resolver estas questões (e que estão englobadas no conceito de Inteligência Emocional). São tão importantes que, hoje em dia, no campo da psicologia, se fala tanto ou mais em Quoficiente Emocional (QE) do que em Quoficiente de Inteligência (QI).

O QE se traduz em atributos como confiança, automotivação, empatia, capacidade de aprender sozinho e relacionamento interpessoal. Em seu segundo livro, Goleman fala sobre a influencia da inteligência emocional na carreira. Segundo ele, o QE nunca foi tão importante como hoje, porque em tempos de grandes mudanças, como os atuais, a inteligência emocional é o que determina, quem vai ser promovido e quem vai ficar a ver navios. “ As regras do trabalho estão mudando, e nós estamos sendo julgados não apenas pelo quanto somos espertos e pelas habilidades técnicas que temos. Estamos sendo julgados pela capacidade de conviver com os outros, isso, em todos os níveis das organizações”.


Ainda segundo o autor, as três competências básicas que as empresas procuram hoje em seus funcionários são habilidade de comunicação, relacionamento interpessoal e iniciativa. Todas são elementos da
inteligência emocional.
Você tem poder de persuasão? De acordo com a teoria de Daniel Goleman a resposta dessa pergunta é decisiva para quem de
seja altos postos nas empresas.

Os lideres mais brilhantes são aqueles com alta capacidade de colocar todo mundo no mesmo barco “ Você consegue entender as palavras não ditas por sua equipe? Entende suas preocupações e comunica-se com as pessoas de modo que todas o entendam? Isso é ser um grande líder”, diz Daniel. Em outras palavras, para ser um líder de fato é preciso ter inteligência emocional.

O autor enfatiza que a “inteligência emocional pode ser aprendida. Na verdade, nós a construímos de varias maneiras ao longo da vida, isso se chama maturidade”. Então, procure amadurecer seus conhecimentos aprendendo mais sobre este assunto para se destacar num mercado de trabalho cada vez mais competitivo porque seu comportamento diante dos fatos pode ou não alavancar sua carreira.


Jefferson Xavier - Jex

Consultor organizacional

Teresina – PI

1 comment:

Anonymous said...

bacana a questão de vc esta ministrando palestras de inteligencia emocional, mesmo vc tendo dito aquelas coisas a meu respeito. Não quero o teu mal. Sucesso cara!