Tuesday, May 09, 2006

A dor da saudade. Obrigado Codó!

Escrevi este texto enquanto eu viajava de volta pra Teresina hoje à tarde. Morei na cidade de Codó um pouco mais de dois anos, de março de 2004 até a data de hoje. Eu fui parar lá porque passei num seletivo da Escola Agrotécnica Federal. Foi um contrato de dois anos. Eu já tinha consciência do dia e hora que iria sair. Uma experiência que jamais esquecerei.

De Codó quero levar apenas boas lembranças, com exceção da fraude ocorrida neste mês no seletivo pra professor do Estado mas, isso é um caso a parte. Quero recordar com saudade, principalmente, das amizades que conquistei e dos lugares onde morei. As duas famílias que me hospedaram em suas residências foram fundamentais durante minha estadia naquela cidade. Só tenho a agradecer, em especial, ao Sr. Gerson e à D. Cícera, proprietários das duas casas que me acolheram tão bem como se fosse um membro da família. Agradeço as demais pessoas também que me recepcionaram tão bem nestas casas.

Das duas casas despedir-me com lágrimas nos olhos, isto porque eu me apego facilmente as pessoas. Sei que sou bastante emotivo e gosto de cativar quem estar comigo por isso sentir bastante na hora de voltar pra casa. Por onde eu passo é isso o que eu pretendo: deixar boas lembranças. Quero que recordem apenas dos momentos felizes e de tantas coisas boas que vivemos juntos. Peço desculpas se ofendir alguém. Confesso que fui duro com alguns amigos, mas quando fazia alguma advertência era para o bem de cada um. Em nenhum momento pensei diferente. O que eu quero pra mim desejo antes em dobro para todos. Levo ao pé da letra a seguinte expressão “faça aos outros o que você quer que faça a você”, portanto, tentei ao máximo fazer o melhor para quem compartilhou minha amizade. Até onde eu sei não deixei inimigos ou pessoas magoadas comigo. Sou avesso às intrigas, fofocas, falsidades, inimizades, cinismo e pessoas interesseiras. Sei que tive que conviver com pessoas com esses defeitos, mas em todo lugar que eu ainda possa ir encontrarei “cobras e lagartos” desse tipo. Mas, felizmente ou infelizmente, temos que aprender a lidar com todo os tipos de gente porque elas nunca vão deixar de existir.

Às vezes minha sinceridade e vontade de agradar deve ter desagradado alguns amigos, mas não fiz com má intenção. Se alguém se sentiu ofendido com algo que eu possa ter dito ou feito queira me desculpar.
Sou muito grato às pessoas com quem convivi nos quatro locais onde trabalhei. Meu muito obrigado a todos da EAF/Codó onde passei mais tempo do que na minha própria casa. Às pessoas do Complexo Renné Bayma que foram muito especiais para mim. À toda turma da Expressão Cursos que me possibilitou conhecer pessoas nos quatro cantos da cidade e a encarar enormes desafios e à rádio jovem 10 FM onde tive a oportunidade de alegrar nas manhãs de sábado pessoas que nunca me viram mas que através de cartas, telefone e internet me transmitiram tanto carinho.

Sentirei muitas saudades de tudo e de todos. Fui para inúmeras festas e shows dos quais nunca imaginei. Foi em Codó onde aconteceu meu primeiro porre. Como eu morava sozinho podia chegar em casa no outro dia à tarde sem ninguém pra reclamar comigo ou ficar preocupado com minha demora. Aprendi a ter mais responsabilidade também. Como foi bom. Isso sem falar nas várias casas que chegava na hora do almoço propositadamente porque eu não tinha e nem queria comprar comida. A D. Lucinha que o diga(rs) Obrigadão mesmo!

Estou certo de que, o mais breve possível, retornarei a esta cidade tão querida, acolhedora e hospitaleira a quem devo muito.

Obrigado codoenses pela oportunidade, pela experiência e por tudo mais que aprendi de 2004 a 2006. Ainda ontem recebi de uma ex-aluna da Agrotécnica (Kamila) uma caixa de bombons com várias frases interessantes e uma delas expressa bem o que vivi em Codó neste período: “Tudo que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível” (autor desconhecido)

Um forte abraço a todos os maranhenses! Valeu a pena!

Jefferson Xavier Meneses(Jexmen)

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