Tuesday, May 30, 2006

Lições que aprendi viajando


Muitos conhecidos sabem que eu viajei durante este mês de maio pelo nordeste brasileiro e muitos acreditam que eu estava apenas me divertindo e passeando. De certa forma, também foi. Consegui unir o útil ao agradável. Na verdade, eu fui pra Natal – RN fazer um concurso público já que estou sem trabalhar desde março. Enquanto eu e meus três companheiros aguardávamos o resultado resolvemos conhecer as belezas naturais daquele lugar por mais alguns dias. Já que estávamos ali mesmo por que não aproveitar? Eu resolvi ficar mais tempo e aproveitei também para esticar até João Pessoa(ver fotos) onde fiquei mais uma semana na casa de uma amiga.
Infelizmente, nem eu e nem meus colegas conseguimos alcançar êxito no concurso, mas a experiência foi válida. Consegui tirar proveito de cada dia que passei nas duas cidades e quero compartilhar com vocês o que pude perceber nestes 20 dias em que estive ausente.

Conversando com um viajante e um novo amigo que adquiri neste passeio (R.Santos) que conheci no percurso Natal – João Pessoa falamos de muitos livros e palestras de auto-ajuda que só falam o óbvio. Acontece que esse óbvio não é colocado em prática. Quem muito ler ou assiste eventos ou palestras de motivação e/ou assuntos semelhantes quando põem na prática esses ensinamentos faz a diferença num mundo competitivo. E é esse diferencial que vai alavancar a carreira de algumas pessoas que se encontram estagnadas e que tem medo do novo. Espero que tirem conclusões dessas lições de vida que aprendi e que dêem suas sugestões e críticas para que meu livro seja rico em idéias que nos ajude a crescer cada vez mais.

1ª LIÇÃO: Use a comunicação a seu favor
Quando decidir que iria fazer esse concurso de Natal faltava poucos dias para a realização das provas. Fiz alguns contatos para conseguir local para me acomodar naquela cidade e incentivei outras pessoas a fazerem o mesmo. Sei que a conta telefônica deve vim alta este mês, mas as ligações foram fundamentais assim como a internet. Graças a minha curiosidade em procurar oportunidades de emprego na internet ficamos sabendo dessas vagas no CEFET-RN. Fiz ligações, enviei e-mails, acionei minha networking e em nenhum momento fiquei parado. Portanto, corra atrás dos seus objetivos. Se você não dispõem de internet procure adquirir livros, revistas e jornais. Peça emprestado. Não tenha medo de falar e pedir informações. “Quem tem boca vai a Roma” e, no nosso caso, fomos parar em Natal.

Amanhã falarei sobre a 2ª lição: Tenha uma excelente rede de contatos.

Pausa para reflexão

Eu tava dando uma olhada em alguns concursos públicos pelo Brasl afora e pude perceber que a classe de professor é, de fato, a mais desvalorizada. Tem alguns lugares que paga-se melhor o coveiro, gari, motorista etc não desmerecendo nenhuma dessas profissões que são todas dignas também. O problema é que o salário pra professor é bem abaixo das expectativas. Em alguns lugares enquanto que o professor que passou anos e anos numa universidade ganha em média R$ 400,00 essas e outras profissões acima citadas chegam a pagar 3 vezes mais esse valor.(?)

É caso de rir pra não chorar!!! Se você pensa em ser professor pense duas vezes antes de entrar nessa profissão. Eu já estou nela há 8 anos mas, vejo que já está na hora de mudanças. Quero ser um gestor de pessoas, trabalhar com RH. Até porque é uma das atividades que também me realiza. Sei o quanto é complicado trabalhar com pessoas mas é compensador quando se perecebe um avanço no comportamento de certas pessoas, principalmente, daquelas tidas como as mais difíceis de se relacionar.

Monday, May 29, 2006

Lições de uma viagem pelo nordeste

Olá amigos, eu estou terminando de escrever as lições que aprendi nesta viagem pelo nordeste brasileiro e, amanhã ainda quero postar pra vocês.

Por enquanto, contente-se com algumas fotos que estou postando no flogão www.flogao.com.br/jexmen

Um abraço e aguarde as novidades!

Wednesday, May 24, 2006

Passeando pelo nordeste



Depois de estar 10 dias na cidade do Sol fica díficil querer voltar pra casa. Estava num dos litorais mais belos do mundo. A praia de Pirangi(RN) onde fiquei 10 dias(ver fotos) mas se parece com um paraíso. E pense num lugar de gente bonita! É tanta beleza reunida que nos faz entender quanto Deus é maravilhoso e generoso com o nordeste brasileiro. Tenho muitas histórias pra contar de Natal e o capítulo deste livro vai ficar recheado de aventuras, histórias e muitas emoções. Eu vou relatar aqui no blog só alguns trechos mas se quiser saber de tudo mesmo vai ter que adquirir o livro(rs) Como estou passeando muito não vou ter tempo de escrever agora mas assim que tiver conto alguns detalhes do que andei fazendo em Natal.

Agora estou em João Pessoa e tenho muitas novidades também. Esse livro vai ter muitas passagens que vão te surpreender. Aguarde!

Tuesday, May 16, 2006

Turistando pelo nordeste


Pois é! Ainda estou em Natal no Rio Grande do Norte. Aqui é tão lindo quanto João Pessoa na Paraíba mas é tudo muito caro. Os turistas tomaram de conta e só tem gringo pra tudo quanto é lado. Estarei contando tudo quando tiver mais tempo.

Por enquanto contentem-se só com esta fotinha da minha folga em pleno mês de maio.

Thursday, May 11, 2006

Fatos sobrenaturais




Algumas pessoas talvez não acreditem, mas desde 2001 ocorrem fatos sobrenaturais comigo. Foi nessa época que procurei respostas para algumas perguntas que estavam me incomodando.

Tudo começou num retiro espiritual da igreja católica no período de carnaval de 2001. Eu tive umas visões fora do comum e sentir na pele coisas que muitos só vêem no cinema em filmes tipo “Exorcista”. As pessoas que estavam comigo ficaram assustadas e muitos se afastaram de mim. Foi nessa época que resolvir me afastar da igreja católica. Nunca vi tanta hipocrisia nas pessoas que ali freqüentam. Sei que há muita gente de bem, mas uma grande maioria não sabe o que está fazendo dentro da igreja. Muitas vezes cometem coisas piores do que quem está fora. Hoje me defino como espiritualista e não me arrependo de minha decisão.

De lá pra cá muitas coisas aconteceram. Comecei a ver o que os outros não viam. A ouvir coisas que outras pessoas não conseguiam ouvir. A sentir o que outras pessoas não sentem e a perceber que eu era “diferente”. Tenho medo de colocar em prática esse dom que tenho e só agora criei coragem de falar sobre isso. Infelizmente, de vez em quando, forças ocultas me visitam me deixando totalmente assustado.

Na minha casa as coisas movem sem ninguém por perto, o som e a tv liga desligam por si só, objetos caem no chão, sons esquisitos me apavoram e sonhos premonitórios são freqüentes. Disso eu tenho medo.

Antes eu ficava com medo até mesmo da minha sombra. Hoje em dia eu já consigo me controlar mais. Agora ontem a noite foi uma exceção. Eu me preparava para estudar e imprimir alguns documentos no meu computador. Enquanto o computador processava para inicializar eu me deitei na cama mexendo no meu celular. Comecei a brincar de tirar fotos das coisas do meu quarto só pra passar o tempo. No instante em que eu resolvi tirar uma foto da janela um súbito calafrio surgiu em meu corpo. Fiquei totalmente arrepiado e ainda fico quando lembro da cena. De repente, a tela de proteção do computador saltou-se dele caindo a uma certa distância esbagaçando-se toda no chão. Foi um susto tão grande que não deu pra me conter. Dei um grito tão assustador que terminei acordando os vizinhos do lado.

Ver aquela tela pesadíssima saindo sozinha e caindo próximo de mim que estava a uns 5 metros de distância foi um fato que me deixou encabulado. Não conseguir mais estudar e nem me concentrar. Demorei a dormir novamente e tive que dormir em outro quarto, pois o meu ontem estava bastante carregado. Sempre que eu entrava nele a sensação que tinha era que “alguém’ mais estava ali. O pessoal em casa que estava na sala vendo tv ficou impressionado como aquilo pode ter acontecido.

Muita gente pode achar isso engraçado, estranho ou até mesmo pitoresco, mas o fato é que não é a primeira vez que isso acontece. E só você sentindo na pele é que vai saber que não é nada agradável passar por algo parecido. Deus te livre dessas coisas loucas que acontecem comigo. Se você tiver algum caso semelhante divida comigo ou então me ajude a entender o porquê que isso vem acontecendo.

Um abraço e boa sorte em sua vida! Ah, se acharem que é falta de reza não é porque eu rezo todos os dias.

Tuesday, May 09, 2006

Fraude no Concurso do Estado no Maranhão

Eu lamento informar, mas sou obrigado a dizer que houve mais uma vez fraude no concurso seletivo para professores do Estado no Maranhão. A partir de agora não faço mais nenhum concurso organizado pela Fundação Sousândrade. Até onde tomei conhecimento esta não é a primeira vez que acontece casos como esse com esta instituição.

Primeiramente foi na cidade de Coroatá, depois em Caxias e agora na cidade de Codó. Dessa forma fica difícil dar credibilidade por parte da população maranhense a esses concursos, pelo menos, por mim está completamente descartada essa possibilidade até que me provem o contrário.

Pela segunda vez consecutiva os concursos realizados por esta fundação na cidade de Codó indicam indícios de fraudes e tudo num prazo de menos de 10 dias.

Nas demais cidades maranhenses onde esta mesma fundação atua na organização para analisar os currículos dos PROCOPRO “Pobres Coitados Professores” (Ô classe sofrida) foi comprovado que houve benefícios de parentes de pessoas ligadas a políticos e/ou órgãos públicos de cada cidade.

Em Codó não foi diferente. As irregularidades são tantas que corre o risco do seletivo ser anulado pela segunda vez em menos de duas semanas assim como ocorreu com a cidade de Barra do Corda dentre outras.

Para se ter uma idéia da gravidade dos fatos na cidade de Codó havia até hoje duas pessoas formadas em Arte. Uma é a professora Soledade que já é efetiva do Estado há alguns anos e, portanto, não concorreu a esta vaga e a outra pessoa sou eu com formação em Arte e habilitação em Artes Plásticas pela UFPI. Ministro aula nesta área há 8 anos e pela análise dos currículos eu tinha todas as condições suficientes de ser o primeiro colocado. Com a divulgação do último seletivo eu sair da 2ª(segunda) posição para a 4ª(quarta). Segundo me informaram lá mesmo na gerência regional, os três primeiros colocados são das áreas de Matemática, Turismo e Biologia sem nenhuma experiência na área específica. Detalhe: essas três pessoas que obteram as primeiras colocações tem ligação com “pessoas de nome” da cidade. Isto prova mais do que qualquer coisa que nos interiores ainda há “padrinhos” e “madrinhas” que colocam seus “afilhados” totalmente despreparados para assumir cargos sem nenhuma condição. Agora eu pergunto: Como podemos priorizar a qualificação do ensino com casos como estes? Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha!” Eu diria que isto é uma palhaçada e uma falta de consideração com os professores. Muitos se deslocam de cidades distantes pra constatar que estão dando viagens em vão.

Entrei, ainda hoje, com recurso para revisar a classificação desse seletivo mas, dificilmente, voltarei a lecionar na cidade de Codó o que lamento profundamente. Fiz isso apenas por uma questão de honra e pra mostrar que todos nós devemos brigar por nossos direitos.

Um abraço e boa sorte aos demais candidatos que, assim como, eu também se sentiram lesados.

Profº Jefferson (Jexmen)

A dor da saudade. Obrigado Codó!

Escrevi este texto enquanto eu viajava de volta pra Teresina hoje à tarde. Morei na cidade de Codó um pouco mais de dois anos, de março de 2004 até a data de hoje. Eu fui parar lá porque passei num seletivo da Escola Agrotécnica Federal. Foi um contrato de dois anos. Eu já tinha consciência do dia e hora que iria sair. Uma experiência que jamais esquecerei.

De Codó quero levar apenas boas lembranças, com exceção da fraude ocorrida neste mês no seletivo pra professor do Estado mas, isso é um caso a parte. Quero recordar com saudade, principalmente, das amizades que conquistei e dos lugares onde morei. As duas famílias que me hospedaram em suas residências foram fundamentais durante minha estadia naquela cidade. Só tenho a agradecer, em especial, ao Sr. Gerson e à D. Cícera, proprietários das duas casas que me acolheram tão bem como se fosse um membro da família. Agradeço as demais pessoas também que me recepcionaram tão bem nestas casas.

Das duas casas despedir-me com lágrimas nos olhos, isto porque eu me apego facilmente as pessoas. Sei que sou bastante emotivo e gosto de cativar quem estar comigo por isso sentir bastante na hora de voltar pra casa. Por onde eu passo é isso o que eu pretendo: deixar boas lembranças. Quero que recordem apenas dos momentos felizes e de tantas coisas boas que vivemos juntos. Peço desculpas se ofendir alguém. Confesso que fui duro com alguns amigos, mas quando fazia alguma advertência era para o bem de cada um. Em nenhum momento pensei diferente. O que eu quero pra mim desejo antes em dobro para todos. Levo ao pé da letra a seguinte expressão “faça aos outros o que você quer que faça a você”, portanto, tentei ao máximo fazer o melhor para quem compartilhou minha amizade. Até onde eu sei não deixei inimigos ou pessoas magoadas comigo. Sou avesso às intrigas, fofocas, falsidades, inimizades, cinismo e pessoas interesseiras. Sei que tive que conviver com pessoas com esses defeitos, mas em todo lugar que eu ainda possa ir encontrarei “cobras e lagartos” desse tipo. Mas, felizmente ou infelizmente, temos que aprender a lidar com todo os tipos de gente porque elas nunca vão deixar de existir.

Às vezes minha sinceridade e vontade de agradar deve ter desagradado alguns amigos, mas não fiz com má intenção. Se alguém se sentiu ofendido com algo que eu possa ter dito ou feito queira me desculpar.
Sou muito grato às pessoas com quem convivi nos quatro locais onde trabalhei. Meu muito obrigado a todos da EAF/Codó onde passei mais tempo do que na minha própria casa. Às pessoas do Complexo Renné Bayma que foram muito especiais para mim. À toda turma da Expressão Cursos que me possibilitou conhecer pessoas nos quatro cantos da cidade e a encarar enormes desafios e à rádio jovem 10 FM onde tive a oportunidade de alegrar nas manhãs de sábado pessoas que nunca me viram mas que através de cartas, telefone e internet me transmitiram tanto carinho.

Sentirei muitas saudades de tudo e de todos. Fui para inúmeras festas e shows dos quais nunca imaginei. Foi em Codó onde aconteceu meu primeiro porre. Como eu morava sozinho podia chegar em casa no outro dia à tarde sem ninguém pra reclamar comigo ou ficar preocupado com minha demora. Aprendi a ter mais responsabilidade também. Como foi bom. Isso sem falar nas várias casas que chegava na hora do almoço propositadamente porque eu não tinha e nem queria comprar comida. A D. Lucinha que o diga(rs) Obrigadão mesmo!

Estou certo de que, o mais breve possível, retornarei a esta cidade tão querida, acolhedora e hospitaleira a quem devo muito.

Obrigado codoenses pela oportunidade, pela experiência e por tudo mais que aprendi de 2004 a 2006. Ainda ontem recebi de uma ex-aluna da Agrotécnica (Kamila) uma caixa de bombons com várias frases interessantes e uma delas expressa bem o que vivi em Codó neste período: “Tudo que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível” (autor desconhecido)

Um forte abraço a todos os maranhenses! Valeu a pena!

Jefferson Xavier Meneses(Jexmen)

Wednesday, May 03, 2006

Você costuma pedir desculpas quando erra?


Todo mundo conhece a expressão “errar é humano”. Agora dizem que permanecer no erro que é burrice. Realmente eu concordo! Quem erra uma, duas, três vezes a mesma coisa tem alguma coisa de anormal ou então pertence a algum tipo de classes de pessoas, digamos, orgulhosas. Pessoas que não voltam nunca atrás nem mesmo quando reconhecem que estão erradas.

E pedir desculpas? Você já foi capaz de se redimir de um erro para esclarecer algum mal entendido, para evitar problemas maiores como separação, perda de amizade, história mal contada? Conheço algumas pessoas que são exímias em fazer isso. Quando estão erradas vão lá e falam, humildemente, do mal que causaram. Agora tem umas outras que são incapazes de falar pelo menos “foi mal oh”. Preferem ficar caladas e fazer de conta que nada aconteceu.

Tudo é questão de educação. Pra quem não está acostumado em reconhecer que errou e pedir desculpas é, de fato, muito difícil. Não faz parte do seu mundo. Para muitos, esse simples ato é algo que vai além da sua capacidade.

Quando alguém reconhece seu erro e a outra pessoa o desculpa de coração aberto a relação se fortalece. Um alívio surge no peito como uma mágica. É instantâneo. Eu não costumo e nem gosto de ficar de mal com alguém, mas quando isso acontece e eu sei que estou errado eu não penso duas vezes. Agora são poucos os que me pedem desculpas. Eu que costumo tomar a iniciativa mesmo sabendo que a outra pessoa não está com a razão. Nesta semana houve uma exceção. Uma amiga que mora ao lado cometeu um pequeno deslize comigo, mas no dia seguinte veio aqui em casa pra conversar sobre o que tinha feito. Reconheceu que agiu erroneamente e que estava se sentindo mal pelo ocorrido. Com os olhos marejados me pediu desculpas e me deu um forte abraço. Acredito que só o fato dela ter vindo aqui dialogar já era suficiente pra eu ter esquecido o fato. Isso que é amizade. São gestos assim que engrandecem uma relação.

Se você costuma não pedir desculpas pelas falhas que vive cometendo com amigos, familiares, namorados(as), esposos(as), enfim, não importa com quem seja tá mais do que na hora de você rever suas atitudes. Todos saem ganhando, porém quem ganha muito mais é você mesmo. Boa sorte e sucesso em sua vida!

Jexmen

Tuesday, May 02, 2006

A paciência me livrou da morte! 3 vezes.

Nos últimos anos eu vivi algumas situações inusitadas e conflitantes. Analisando-as hoje por outro ângulo chegam a ser engraçadas, mas na época do acontecido foram momentos de aflição que não gosto de relembrar. Quero relatar porque servem de lição para pessoas que podem passar por momentos semelhantes. Tenho experiência porque já vivi isso por três vezes. Eis o primeiro caso:

· Em 1998, eu estava num ponto de ônibus com um amigo aguardando o coletivo. Enquanto esperávamos contávamos piadas pra passar o tempo. Um rapaz que observava tudo do outro lado cismou de nossas gargalhadas. Ele achou que fosse com ele. De repente, ele se aproximou já com uma arma na mão e gritou: “- ei malucos, vocês tão aí de bobeira. To ligado em vocês faz hora. Tão zombando da minha cara. Vou apagar os dois agora.” Era visível seu estado de embriaguez misturado talvez com algum outro tipo de droga. Ele estava fora de si. O meu amigo quis se alterar, mas eu vi que essa não seria a melhor opção. Engraçado que todos que estavam na parada de ônibus correram pra bem longe. Nós ficamos sozinhos. Foi difícil acalmar os dois. Com muita paciência e diálogo conseguir contornar a situação e nos livramos de morrer naquela noite.

· Em 2001, no velório do meu padrasto sua filha adotiva que ele havia deserdado há alguns anos por vários motivos que não convêm relatá-los resolveu aparecer depois de anos sem dar notícias. Ela estava acompanhada do seu esposo. Quem conhecia a história sabia que ela só queria o dinheiro dele. A cena dela sobre o caixão era teatral e beirava o ridículo. Se eu pudesse narrar tudo aqui vocês dariam boas risadas. Minha mãe é impulsiva e não costuma deixar nada barato. Eu só pareço com ela fisicamente porque sou o seu oposto nas ações. Ao ver a dita cuja lá na sala ela não pensou duas vezes e resolveu cutucar “a onça com vara curta”. Começou a relembrar das ameaças de morte que ela fazia ao pai enquanto vivo. Pra quê minha mãe foi fazer isso logo na hora daquele velório? A confusão foi geral. Imaginem a situação: gritos, empurra-empurra, enfim, uma baixaria geral. Quase que o pobre do defunto se “estabacava” no chão. Só não levantou pra participar daquela algazarra toda porque não podia fazer mais nada(rs) Mas se pudesse...a coisa seria muito mais feia. Na hora dessa confusão toda o marido da filha do meu padrasto que andava armado me chamou para brigar. E eu sou doido de entrar em conflito com um policial armado com segundas intenções? Nunca no Brasil. Só pedir para respeitarem o morto que tava na sala. Pedi que todos se acalmassem pra resolver a situação conversando com toda a paciência do mundo até tudo ficar no controle. Por pouco não morri, pela segunda vez, naquele dia e não viro um defunto pro dia seguinte.

· O terceiro caso aconteceu há pouco mais de um mês aqui mesmo em Teresina. Eu fui assaltado a mão armada dentro do meu carro. Houve um seqüestro relâmpago e o marginal levou meu celular, minha digital e alguns trocados. Um prejuízo de pouco mais de R$ 1.400,00. Mas isso foi irrisório diante do valor da minha vida. Eu estou vivo e isso é o que interessa. Se eu tivesse reagido, provavelmente, não estaria relatando tudo isso pra vocês. O que me deixou chateado foi o fato dele ter zombado da minha cara dizendo que meu celular era muito “paia” porque não tirava fotos, que meu relógio era rídiculo porque era de camelô, que minha pulseira era de latão e que meu dinheiro era uma mixaria. Um ladrão desse é muito esticado né? Botou tanta banca mas levou tudo. Gaiato.

Mas, deixa isso pra lá porque tou vivinho da silva, isso é o que importa. Portanto, amigos controlem seus nervos em situações de perigo. Por mais tensa que seja o momento procure manter a calma. Toda ação tem uma reação e quando agimos a nosso favor tudo tem um final melhor. Por agir com paciência me livrei da morte três vezes. Deus te livre que isso aconteça com vocês. Boa sorte e muiiiiiita paciência em sua vida tá?

Jexmen

Naum foi dessa vez...

Acabei de receber o resultado do concurso de Caxias. Eu tinha quase certeza que iria passar mas, por não ter levado meus títulos não conseguir êxito. Chamaram apenas dois candidatos e eu fiquei em terceito lugar. Pode? Por tão pouco não conseguir. Fui eliminado pelo currículo que não apresentei. Ah, se eu soubesse! Se tivesse como recorrer eu iria atrás. Eu teria sido o primeiro colocado se tivesse apresentado meus títulos. Q pena! Só resta lamentar e tentar outros concursos. E a liçao: Jex, leia o edital completo da próxima vez!

Minha vó é nota 10!!!

Podem falar o que quiser porque fui criado pela avó, mas sou muito feliz em ter uma vó tão rica. Quando eu falo em riqueza não imaginem nada ligado ao dinheiro. Ela é rica em exemplos, em atitudes, em gestos simples que a tornam tão nobre.

Recentemente, o marido da minha prima que mora em Brasília resolveu presenteá-la com uma viagem à capital brasileira. No mês de julho, pela primeira vez, ela estará saindo do nordeste e andando de avião. Já tem uma vasta programação esperando por ela.

Por que meu primo a presenteou? Porque minha vó faz o bem sem olhar a quem. Desde que ele começou a nos visitar em meados de 1993, ela o tratou como sempre faz a todos: com educação, apreço e carinho. Na época nossa casa não tinha o conforto que tem hoje, mas ela fez o máximo possível pra hospedar sua família dando as condições a que estava ao nosso alcance. Esse fato se repetiu outras inúmeras vezes e isso ela faz com todos que vêm hospedar em nossa casa.

O tempo passou e esse rapaz do qual eu falo passou num concurso público disputadíssimo. É auditor do Tribunal de Contas da União e, atualmente, exerce o cargo de assessor do ministro do TCU. Subiu na vida, mas não perdeu a humildade e nem esqueceu do que minha vó foi capaz de fazer por ele em outras épocas.

Muita gente quando consegue galgar uns degraus na vida se acha “o tal”. Só pisa no chão porque ainda não inventaram um aparelho para sair por aí flutuando. Esquecem dos tempos de aperreios e de quem os ajudou a levantar. Pessoas que todos nós conhecemos que se acham muita coisa por ter um pouco mais de condição financeira. O bom exemplo vale mais do que mil palavras. Fazer o bem sem espera de trocas é um gesto simples, porém usado por alguns poucos indivíduos. Infelizmente, vivemos numa época do toma lá dá cá.

Algumas pessoas só fazem um favor em benefício de receber algo em troca. Isto é triste, mas é verdade. Eu comparo a vida a um bumerangue ou a um eco, ou seja, você recebe de volta aquilo que você dar a ela. Portanto, eu agradeço a minha avó materna pelos ensinamentos que recebi ao longo de meus quase trinta anos. São atitudes simples que nos enriquecem e nos fazem crescer.

Deve ser por isso que tenho tantos amigos especiais que sei o quanto me ama e me querem bem. Respeitar o próximo, suas individualidades, aceitar as diferenças, acolher bem e fazer o melhor pelos outros são gestos que te trarão sempre boas recompensas. É por essas e outras que minha vó é nota 10! Um abraço e sucesso pra você!

Jexmen

Monday, May 01, 2006

Muito cuidado com o que você fala e deseja



Neste domingo, véspera de feriado, enquanto eu escrevia sobre o meu futuro incerto caía uma forte tempestade em Teresina. Relâmpagos e trovoadas assustadoras que me fez lembrar dum fato ocorrido no mês de abril do ano passado lá em Codó.

Era cedo da noite do dia quatorze de abril de 2004. Eu estava assistindo um filme de terror com uns amigos quando de repente escutamos um barulho enorme seguido de um trovão. Neste instante todos gritamos assustados porque, de fato, foi horrível. Desligamos a TV pra não correr o risco de queimar o aparelho e segundos depois ouvimos os gritos na rua. Lá em Codó eu morava num sobrado e no andar de cima mora a dona da casa com seus netos. Um deles de 18 anos que acabara de sair na rua foi atingido por aquele raio assustador. Saímos correndo e ele estava estendido no chão de bruços com os dentes quebrados, olhos estufados para fora, sangue saindo pelos ouvidos e pelo nariz e com a língua de fora.

A cena era muito pior do que qualquer filme de terror. Aquilo era real e estava diante de nossos olhos. Nós fomos um dos primeiros a chegar pra socorrê-lo mas já era muito tarde. Nada mais podia ser feito. A morte foi quase que instantânea. Levaram-o para o hospital mas, ele já se encontrava sem vida. Sua vó e primos que chegariam minutos depois era só lamento. Aquele momento foi um dos mais tristes que já pude presenciar em minha vida. Nunca ouvi tantos gritos. O desespero era geral. Era uma cena comovedora.

Foi uma fatalidade porque ele era um jovem talentoso com um futuro promissor pela frente. Na época, os médicos acusaram o celular que ele levava na mão como a causa principal que atraiu o raio. Outras desculpas apareceram depois mas o fato é que ele perdeu a vida. Milton era seu nome e ele também era meu amigo. Cerca de duas horas antes tínhamos nos falado na academia de musculação. Foi coisa rápida e foi o nosso último contato.

Alguns dias depois fiquei sabendo que ele estava muito desesperançado da vida. Só vivia falando em morte. Por não conseguir emprego, não ser correspondido no amor e por estar decepcionado com alguns fatos que vinham ocorrendo ele queria apressar sua vida. Parecia pressentir que aqueles seriam seus últimos dias ou então apressar para que isso acontecesse. Por várias vezes foi repreendido pela sua vó para não repetir tantas besteiras porém, se fazia de surdo. Quanto mais ela falava mais ele falava na morte. Infelizmente, ele conseguiu realizar este triste desejo mas, tenho certeza que ele não achava que fosse ocorrer tão rápido e de uma maneira tão trágica. Por isso, meus amigos, nunca desejem coisas ruins.

A força dos nossos pensamentos e das nossas palavras é surpreendente. Tudo se realiza. Só não sabemos o dia e a hora que irá acontecer. Por mais que a situação não esteja boa pense que elas vão melhorar e fale palavras de ânimo. Evite palavras depreciativas e, principalmente, pessoas negativas. Junte-se com quem tem boas idéias para elevar teu astral. Cuide dos seus pensamentos e das suas palavras porque um futuro melhor começa em você.

Boa sorte e sucesso em sua vida!
Jexmen

Influenciado por Ana Carolina


Neste domingo assistir pela primeira vez o dvd de Ana Carolina, o show "Estampado". Eu num imaginava que fosse tão bom. Eu recomendo este dvd. Ela é mágica. É uma artista que compõe, canta, pinta, interpreta, dança, enfim, é uma profissional completa. Ao terminar de assistir o show fiquei pensativo e me indaguei porque ainda estou parado sem emprego. Por que eu não saio dessa inércia?

Eu fui perceber que o problema é todo meu. É minha falta de atitude perante as oportunidades que estão aí no mercado. Sou professor, locutor, consultor, artista plástico, escrevo, desenho, pinto, interpreto, canto, danço, tenho uma rede de contatos enorme então porque eu não uso isso a meu favor?

Tá mais do que na hora de arregaçar as mangas e partir para o campo de batalha. Assim como a Ana Carolina que começou devagarzinho cantando de bar em bar e chegou aonde estar eu também posso chegar lá. Isso vai depender do meu esforço, da minha força de vontade em conseguir o que quiser. Eu acredito no meu potencial.

Se até ontem estava eu ocupadíssimo com 4 empregos e hoje estou só numa rádio no interior do Maranhão ganhando praticamente nada porque não posso reverter essa situação? O problema é que em Codó eu trabalhava só com contratos e todos encerraram ao mesmo tempo, por isso fiquei nessa complicação. Mas eu acredito e tenho certeza que dias melhores vêm pela frente! E assim vou vencendo.

Jefferson JExmen